GFW viabiliza financiamento para agrossilvicultura no Peru
Leia o anúncio original em espanhol do Ministério do Meio Ambiente do Peru aqui, ou leia uma tradução em inglês abaixo:
A nova linha de crédito verde "Agroprotector" foi introduzida no Peru por meio de um esforço de colaboração entre o Ministério do Meio Ambiente (Minam) e a instituição financeira Caja Cusco. Essa iniciativa faz parte dos esforços nacionais para lidar com os impactos das mudanças climáticas e da perda de biodiversidade.
Essa iniciativa financeira inovadora apóia práticas agrícolas sustentáveis em agroflorestas, especialmente no cultivo de café e cacau. De acordo com Elvis García, Diretor Geral de Economia e Financiamento Ambiental do setor, essa nova oferta de crédito apoiará o desenvolvimento de sistemas agroflorestais orientados para a conservação na Amazônia. "Esse desenvolvimento significativo está alinhado com o Green Finance Roadmap. Nesse sentido, a parceria público-privada facilita a mobilização de recursos financeiros para valorizar as florestas em pé por meio do uso sustentável dos recursos", disse ele.
Luis Vergara, presidente do Comitê de Sustentabilidade, Inclusão e Conformidade da Caja Cusco, observou que "o Agroprotector é um passo importante para transformar a economia, redirecionando investimentos e modelos de negócios para a sustentabilidade".
Em sua fase inicial, esse produto está disponível em agências localizadas na província de La Convención: Quillabamba, Maracaná, Kiteni, Quebrada e Machupicchu. As projeções indicam que aproximadamente 100 beneficiários são esperados até o final do ano.
Avaliação
Ao avaliar as solicitações desses créditos, a plataforma Global Forest Watch, de acesso gratuito, é usada para verificar, por meio de análise de satélite, qualquer perda de cobertura florestal nos lotes de cultivo dos solicitantes. Essa ferramenta de georreferenciamento é essencial para que a instituição financeira avalie a elegibilidade para a linha de crédito verde.
Essa iniciativa é apoiada pela agência de desenvolvimento alemã GIZ com fundos da Iniciativa Internacional do Clima (IKI).